Para continuar construindo meu projeto, decidi buscar inspiração em obras que exploram histórias, problemas sociais e o uso de tecnologias, especialmente a inteligência artificial. Duas criações chamaram minha atenção: “Smoke and Mirrors”, de Beatie Wolfe, e “The Hardest Part”, de Paul Trillo. Ambas me marcaram profundamente pelo impacto visual, pela narrativa envolvente e pelo uso inovador da tecnologia para trazer mensagens importantes.
“Smoke and Mirrors” de Beatie Wolfe
Essa obra utiliza dados climáticos reais para criar um contraste poderoso entre a dura realidade ambiental e a propaganda das grandes indústrias petrolíferas. Visualmente, ela traduz um problema social urgente: a crise climática. Além disso, o uso de um disco feito de bioplástico como trilha sonora reforça o compromisso ambiental e torna a obra ainda mais simbólica. Ela não apenas informa, mas também provoca uma reflexão intensa e necessária.
“The Hardest Part” de Paul Trillo
Este videoclipe me inspirou pela maneira como conecta tecnologia e emoção. Criado inteiramente com inteligência artificial, ele explora a memória, o amor e a perda com uma estética visual que parece quase um sonho. As transições suaves e as imagens criadas pela IA conseguem transmitir sentimentos que vão muito além do óbvio, mostrando como a tecnologia pode ser usada para tocar o coração das pessoas.
Por que me inspiraram?
Essas obras me mostram o poder que as histórias têm para gerar impacto. Elas não são apenas visuais, mas carregam mensagens profundas e usam tecnologias de ponta para dar vida a essas ideias. Isso conversa diretamente com o que quero explorar no meu projeto de storytelling interativo para educação em saúde. Quero criar algo que vá além da simples entrega de informações, que conecte as pessoas a experiências mais humanas e reflexivas.
O que aprendi para o meu projeto?
De “Smoke and Mirrors”, aprendi que abordar temas sociais com honestidade e criatividade pode transformar dados frios em algo visualmente poderoso e emocionalmente envolvente.
De “The Hardest Part”, levo a lição de como a inteligência artificial pode ser uma ferramenta incrível para dar profundidade e inovação às narrativas, criando conexões fortes com o público.
Essas inspirações reforçam minha vontade de usar a animação/vídeo e as tecnologias de IA para criar algo que informe, toque e envolva as pessoas. Quero que meu projeto traga um pouco desse impacto, transformando informações de saúde em histórias que fiquem na memória e no coração.
Vídeo das obras